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Para 2024

Escrever sobre as minhas expectativas para 2024 no início de março parece-me quase anedótico, mas a verdade é que não houve grande espírito para o fazer antes. Janeiro foi um mês de muita exigência emocional, à conta de um susto com a minha avó. Fevereiro passou a correr, como de costume – começou com uma viagem a Amesterdão com as minhas amigas de infância e, quando regressei a Portugal, parecia que já metade do mês tinha passado; de lá até cá foram dois dias. Mas se há sítio onde posso ditar as regras é aqui mesmo, não é verdade?

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Sobre 2023

Tenho tendência para gostar das coisas com alguma cadência – aos pares, de três em três, de cinco em cinco. Curiosamente, reparei que estas reflexões sobre o ano que passou têm acontecido de dois em dois anos, bem como sobre os aniversários que comemoro, que têm acontecido de três em três. Percebi que não há uma razão específica para esta regularidade; depende unicamente do meu estado de espírito no final de cada ano ou no virar de cada aniversário. Já lhe posso chamar uma tradição, ainda assim?

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Aos meus 27

Escrevo-vos, como manda a tradição, para dizer umas quantas coisas sobre celebrar 27 anos. Escrevi aos meus 21, três anos depois escrevi aos meus 24, e agora, outros três anos mais tarde, cá estou para escrever aos meus 27. Fazer um balanço de aniversário a cada três primaveras já pode contar como tradição, certo? Confesso que, antes de começar a escrever, fui espreitar as publicações destes últimos dois aniversários. Fico genuinamente contente por ter estes pedaços da minha escrita disponíveis à distância de um clique – e se, em momentos de dúvida, não decidi fechar a porta deste cantinho online, terá sido por isso mesmo, para sempre poder recordar estas versões de mim.

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three things that make my life (so much) better

No final do ano passado senti necessidade de me recentrar – procurar alguns pedaços de mim que se tinham perdido nos últimos tempos, reuni-los com os que ainda não tinham escapado e sentar-me à mesa com todos eles. Já escrevi várias vezes sobre, de vez em quando, precisar de fazer uma pausa para respirar fundo e perceber onde estou e para onde quero ir, em que ponto me encontro e para qual caminho. Apesar de fazer este exercício com frequência, pelo receio de caminhar sem propósito nem direção, há fases que exigem muito de mim e tendem a fazer-me sentir que perco o norte. No meio deste processo, em que me demorei mais do que habitual, acabei por encontrar três coisas – não sei como melhor lhes chamar – que fizeram com que começasse o ano com uma energia completamente revigorada. Vamos a elas?

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